Claro
que sim. São inúmeras as estratégias que a igreja utiliza para alcançar seus
objetivos com sucesso. No simples culto de evangelismo do domingo à tarde ou na
campanha para ofertas missionárias encontramos tantas estratégias quanto às
utilizadas nas guerras por conquistas de territórios no mundo medieval ou mesmo
nas guerras mundiais.
Parece
lorota, mas com um pouquinho de atenção percebemos em nossa era igrejas
extremamente estrategistas, e isso não é errado... é a melhor forma de se
alcançar objetivos.
Dá
pra começar com uma frase que move muitas de minhas ações: “Se você não tem
estratégia, você faz parte da estratégia de alguém”. É isso, ou não é?
Estratégia é um termo utilizado em abundância na administração, e mesmo na
literatura mais simples da área percebe-se com facilidade a presença da palavra
junto com as ações adequadas que a empresa executaria para concretizar um
objetivo.
Vamos partir para um pensamento
aproximado do que vem a ser o real conceito da palavra “estratégia”,
pois como afirma Hambrick (1983), a estratégia é um conceito multidimensional e
situacional e isso dificulta uma definição de consenso. Mas segundo afirma Thietart (1984) Estratégia é o conjunto de decisões
e ações relativas à escolha dos meios e à articulação de recursos com vista a
atingir um objetivo. No caso de uma igreja, surgem as questões: Quais decisões
e ações? Quais são os meios e recursos?
Qual é o objetivo.
Bom, todo mundo sabe que o objetivo
principal da igreja é “ganhar almas” ou seja alcançar pessoas que estão fora
dos padrões da vida cristã, conquistá-las, fidelizá-las e assim formá-las como
colaboradores para que façam o mesmo. É mais ou menos isso que uma empresa
procura fazer com um cliente, com uma diferença, no caso da igreja o público
alvo torna-se imediatamente o próprio colaborador da organização. E para
alcançar o seu objetivo principal a igreja vai se utilizar de diversos meios e
recursos e vinculados a estes diversas ações são executadas.
O programa de TV e rádio da igreja, o
site da igreja na internet ou a página no facebook, a campanha para as ofertas
de missões, o cartão “bonitinho” do dízimo, os panfletos para evangelismo e os
cultos ao ar livre, o festival de talentos, o acampamento com os jovens... tudo
é estratégico. E mais, todas as decisões tomadas pelo seu pastor são decisões
estratégicas.
O culto de domingo não será diferente,
você irá enxergá-lo diferente. Colabore, estrategicamente para que sua igreja
cresça.
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